A última versão do Google Earth permite que você tenha uma visão do mundo de quase 40 anos!

O Google decidiu inserir uma dimensão de tempo na nova versão de seu software para visualizar a Terra. Esta é a atualização mais significativa da ferramenta em quatro anos.

A última atualização do Google Earth promete ser tão fascinante quanto perturbadora. Na quinta-feira, o Google lançou a nova versão de seu software, com um novo modo, o Timelapse, que deve revolucionar a ferramenta tão bem quanto o 3D havia feito. Com esta nova versão, o escritório Mountain View confere, além de uma dimensão espacial bem conhecida, uma dimensão temporal à ferramenta, com uma visão de quase 40 anos, em todo o planeta.



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Com esta nova atualização, a mais importante desde 2017, agora é possível observar o nosso planeta e sua evolução, através do prisma do tempo. Podemos assim admirar certas partes ou regiões do mundo, pois puderam evoluir desde o início dos anos 80, até hoje, ao longo de quase quatro décadas portanto.

E às vezes, a observação é surpreendente, para não dizer alarmante, se você colocar sua atenção por alguns momentos em certas partes do globo, nevadas por exemplo, e assim observar um degelo a cada ano um pouco mais importante.



Por outro lado, você ficará edificado ao ver como o deserto natural e o Mar de Dubai foram, nos últimos 40 anos, devorados pelo Homem e por construções gigantescas, dentro e fora da água; ou como a metrópole chinesa de Qingdao (mais de 9 milhões de habitantes) teve que evoluir lá também dentro e fora da água para controlar sua explosão demográfica.

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O equivalente a 530 vídeos em 000K enviados!

Para experimentar o Timelapse do Google Earth, basta seguir g.co/Timelapse e usar a barra de pesquisa para escolher o lugar do planeta que você deseja observar no tempo. Também é possível acessá-lo a partir do aplicativo Google Earth, clicando no ícone em forma de roda de navio.

Se você está sem inspiração, o Google carregou mais de 800 vídeos em 2D e 3D, ou diretamente visíveis no YouTube, listados em ordem alfabética.

Para configurar esse recurso colossal de Timelapse, o Google reuniu 24 milhões de imagens de satélite tiradas desde 1984, imagens que exigiam 2 milhões de horas de processamento realizado em milhares de máquinas no Google Cloud. Era preciso ser capaz de digerir os modestos 20 petabytes de imagens de satélite e depois convertê-los em um mosaico de vídeo de 4,4 terapixels, o que equivale, seguramente, a 530 vídeos em 000K.



O gigante americano também conseguiu revelar esta atualização graças a dados, fotos e conhecimentos da NASA, dos programas americano e europeu Landsat e Copernicus, da ESA e da Comissão Europeia. As várias partes e o Google afirmaram que o Google Earth será atualizado a cada ano, incluindo novas imagens de satélite, que se tornam mais numerosas e precisas com o tempo.


A última versão do Google Earth permite que você tenha uma visão do mundo de quase 40 anos! O lapso de tempo no Google Earth mostra a rápida mudança em nosso planeta por meio de cinco histórias temáticas, por exemplo, o recuo da geleira Columbia no Alasca (© Google)

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